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Mensagens

A mostrar mensagens de 2009

Trabalhos dos alunos das Artes alusivos ao Natal

FELIZ NATAL

Memória

Um país sem memória, ou que não cultiva a recordação das coisas, está irremediavelmente condenado. Baptista Bastos

A BIBLIOTECA EM CONSTRUÇÃO

Exposição fotográfica no IPJ de Portalegre (até 21 de Dezembro)

O leitor e o escritor

"Chega-se a ser grande por aquilo que se lê e não por aquilo que se escreve." Jorge Luis Borges, escritor argentino (1899-1986).

PORQUE

Porque Porque os outros se mascaram mas tu não Porque os outros usam a virtude Para comprar o que não tem perdão. Porque os outros têm medo mas tu não. Porque os outros são os túmulos caiados Onde germina calada a podridão. Porque os outros se calam mas tu não. Porque os outros se compram e se vendem E os seus gestos dão sempre dividendo. Porque os outros são hábeis mas tu não. Porque os outros vão à sombra dos abrigos E tu vais de mãos dadas com os perigos. Porque os outros calculam mas tu não. Sophia de Mello Breyner

SONHO

Pelo sonho é que vamos Pelo sonho é que vamos, comovidos e mudos. Chegamos? Não chegamos? Haja ou não haja frutos, pelo sonho é que vamos. Basta a fé no que temos. Basta a esperança naquilo que talvez não teremos. Basta que a alma demos, com a mesma alegria , ao que desconhecemos e ao que é do dia a dia. Chegamos? Não chegamos? - Partimos. Vamos. Somos. Sebastião da Gama

CARTAZ DA EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA

A Escola Secundária de S. Lourenço e o IPJ promoveram um concurso de fotografia, no âmbito das comemorações dos 125 anos da Escola. As melhores fotografias podem ser apreciadas no IPJ de Portalegre, a partir de 11 de Dezembro.

Os 50 autores mais influentes do séc. XX (Revista LER)

Os autores...

FRIO

Ante o frio, faz com o coração o contrário do que fazes com o corpo: despe-o. Quanto mais nu, mais ele encontrará o único agasalho possível - um outro coração. Mia Couto, A Chuva Pasmada .

ALEGRIA

"A alegria é a nossa evasão do tempo." Simone Weil

Uma máxima de Vergílio Ferreira

"Não penses que a sabedoria é feita do que se acumulou. Porque ela é feita apenas do que resta depois do que se deitou fora." Vergílio Ferreira

75º Aniversário da Publicação de MENSAGEM de Fernando Pessoa 01/12/1934

MAR PORTUGUÊS Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. Fernando Pessoa

Nos 74 anos da morte de Fernando Pessoa 30/11/1935 - 30/11/2009

O INFANTE Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Deus quis que a terra fosse toda uma, Que o mar unisse, já não separasse. Sagrou-te, e foste desvendando a espuma, E a orla branca foi de ilha em continente, Clareou, correndo, até ao fim do mundo, E viu-se a terra inteira, de repente, Surgir, redonda, do azul profundo. Quem te sagrou criou-te português. Do mar e nós em ti nos deu sinal. Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez. Senhor, falta cumprir-se Portugal! Fernando Pessoa, Mensagem

TODAS AS CARTAS DE AMOR SÃO RIDÍCULAS

Todas as cartas de amor são Ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor, Como as outras, Ridículas. As cartas de amor, se há amor, Têm de ser Ridículas. Mas, afinal, Só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor É que são Ridículas. Quem me dera no tempo em que escrevia Sem dar por isso Cartas de amor Ridículas. A verdade é que hoje As minhas memórias Dessas cartas de amor É que são Ridículas. (Todas as palavras esdrúxulas, Como os sentimentos esdrúxulos, São naturalmente Ridículas.) Álvaro de Campos

Newton e a Vénus de Milo

O binómio de Newton é tão belo como a Vénus de Milo. O que há é pouca gente para dar por isso. óóóó - óóóóóóóóó - óóóóóóóóóóóóóóóóóóóóó (O vento lá fora). Álvaro de Campos

Apresentação do Livro do Prof. Santana Castilho -OS BONZOS DA ESTATÍSTICA

Oradores: Prof. Ferreira Patrício Prof. Santana Castilho Dr. Pedro Patacho Biblioteca Municipal de Portalegre, 25 de Nov.

FOTOGRAFIA VENCEDORA DO CONCURSO DE FOTOGRAFIA - ESSL/IPJ

João Paulo Brazão - "A Espera"

LIBERDADE

Ai que prazer Não cumprir um dever, Ter um livro para ler E não fazer! Ler é maçada, Estudar é nada. Sol doira Sem literatura O rio corre, bem ou mal, Sem edição original. E a brisa, essa, De tão naturalmente matinal, Como o tempo não tem pressa... Livros são papéis pintados com tinta. Estudar é uma coisa em que está indistinta A distinção entre nada e coisa nenhuma. Quanto é melhor, quanto há bruma, Esperar por D. Sebastião, Quer venha ou não! Grande é a poesia, a bondade e as danças... Mas o melhor do mundo são as crianças, Flores, música, o luar, e o sol, que peca Só quando, em vez de criar, seca. Mais que isto É Jesus Cristo, Que não sabia nada de finanças Nem consta que tivesse biblioteca... Fernando Pessoa

Reflexões sobre a crise I

Importância do investimento em tempo de crise Eu, enquanto estudante de Economia, sou um dos muitos que têm o privilégio de assistir a uma das piores crises económicas de todos os tempos - cada uma delas é sempre mais desafiadora que a anterior. Um país pode optar por dormitar à espera que os efeitos da crise passem milagrosamente despercebidos, despertando perante um estado de caos socioeconómico, resultado de uma ineficácia na criação de mecanismos de defesa e de resistência à crise. Todavia, o país pode, e deve, assumir uma posição de combate à crise, nomeadamente através do investimento. Num ambiente de forte especulação financeira e de incerteza quanto ao futuro económico, a falta de confiança no mercado e a insegurança no investimento, dominam o centro de discussão e debate desta crise. Em tempo de crise, as empresas concentram meios e mecanismos de forma a garantir os seus equilíbrios económico-financeiros, fazendo reduzir postos de trabalho e contribuindo, assim,

Reflexões sobre a crise II

A crise e os seus desafios de mudança para a empresa Encontramo-nos hoje a viver uma das que muitos especialistas consideram como a pior crise desde a Grande Depressão. Não obstante, uma crise deve ser encarada não mais apenas como um momento de importante transformação do mundo económico, repleto de novos desafios e rupturas mas, sobretudo, de oportunidades únicas para a mudança e o desenvolvimento. Depois da recuperação e da retoma económica, nada mais será como dantes. Estaremos perante uma economia transformada, onde os mais fortes prevaleceram e os menos fortes fracassaram. Dessa forma se nos revelarão os efeitos mais perversos e cruéis da destruição criadora que aniquila aquilo que os mercados rejeitam e semeia um mercado mais forte e exigente. Este é o momento de agir e dele sairemos mais fortes se tivermos a audácia e a coragem para tomarmos decisões assumidamente arriscadas. É tempo de fazer opções A empresa, enquanto agente económico do qual se exige uma resp

Futura Biblioteca da ESSL

Outros Tempos

A Escola Industrial, outros tempos

COMO SE FAZ UM COMENTÁRIO A UM TEXTO

ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. LOURENÇO PORTALEGRE BE/CRE COMO SE FAZ UM COMENTÁRIO A UM TEXTO 1- LER atentamente o texto: as vezes que forem necessárias até o compreender. Pelo menos duas vezes, mesmo que seja de fácil compreensão; 2- À medida que se lê o texto, devem APONTAR-SE os conceitos e palavras/vocábulos dos quais não conhecemos o significado; 3 - Depois de lido o texto (as vezes que forem necessárias), CONSULTAR UM DICIONÁRIO E/OU UMA ENCICLOPÉDIA, no sentido de encontrar as respostas a todas as palavras e expressões que dificultavam a compreensão daquele; 4 -IDENTIFICAR se é um texto autónomo e independente ou se é um excerto de um texto (um texto completo ou parte de... ); 5 - IDENTIFICAR o género literário a que o texto corresponde (se é prosa, se é poesia, que tipo de poesia, etc... ); 6 - INDICAR o tema do texto, ou seja, a ideia fundamental do mesmo; 7 - Para a compreensão de um texto é, muitas vezes, necessário DIVIDI-LO estruturalmente (dizer em que partes se divide); 8-

COMO ELABORAR UM RELATÓRIO DE QUÍMICA

Como elaborar um relatório Física e Química A1 O RELATÓRIO Os resultados das suas actividades práticas podem ser importantes para outras pessoas. Deve, por isso, elaborar um relatório para os apresentar. O seu caderno de notas deve conter toda a informação necessária de forma acessível para si. O relatório final deve continuar a ter toda a informação, mas organizada de forma acessível para o leitor médio. Para a apresentação de um relatório experimental deve seguir algumas regras básicas tais como sejam... 1. O primeiro componente do relatório deve ser a introdução, onde é indicado o objectivo, o interesse do trabalho e ainda informação teórica que se julgue pertinente para fundamentar o trabalho prático. A introdução pode não ser o primeiro texto a escrever, mas deve aparecer no começo do relatório para ajudar o leitor, antes de entrar no tratamento detalhados dos resultados experimentais. 2. A introdução deve ser seguida da descrição do material e dos método

Como pesquisar na Internet de forma eficaz

ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. LOURENÇO PORTALEGRE BE/CRE Como pesquisar na Internet de forma eficaz Na Internet pode encontrar-se muita informação, mas se usarmos algumas técnicas, podemos poupar algum tempo. Na página http://e-criar.sapo.pt/ encontra-se informação sobre como PESQUISAR de forma eficiente na Internet. Guia orientador de pesquisa DEFINIR De que assunto quero saber mais? O que pretendo saber? A que perguntas quero responder no meu trabalho? LOCALIZAR A INFORMAÇÃO Onde posso encontrar o que pretendo? Que recursos existem na escola e que eu posso usar? Preciso de outros recursos para além dos existentes na escola? Onde os posso encontrar? Quais os recursos que são adequados à minha idade? Como posso encontrar o que pretendo? CLASSIFICAR O que encontrei? Onde fui buscar a informação? (bibliografia consultada ou registo de outras fontes) SELECCIONAR -1ª leitura Da informação que encontrei, o que é importante para este trabalho? O que devo sublinhar e retirar p

BIG 6

Big6 é um dos modelos mais usados para o desenvolvimento de competências ao nível da informação e tecnologias. Criada por Mike Eisenber e Bob Berkiwitz, a Big6 (Grande 6?) pretende estimular a literacia neste domínio e está implementada em muitas escolas dos EUA, em todos os níveis de escolaridade. Através deste modelo, os alunos conseguem ultrapassar qualquer tipo de problemas, decisões ou tarefas através de uma estratégia de resolução de problemas baseada na informação. Os estágios deste modelo são seis, daí o nome de BIG6: 1. Definição da Tarefa 2. Estratégias de procura de Informação 3. Localização e acesso a Informação 4. Utilização da Informação 5. Síntese 6. Avaliação

SUGESTÕES PARA FAZER UM TRABALHO ESCRITO

De uma maneira geral, um trabalho deverá ter a seguinte organização : 1. CAPA; 2. ÍNDICE; 3. INTRODUÇÃO; 4. DESENVOLVIMENTO; 5. CONCLUSÃO; 6. BIBLIOGRAFIA. CAPA - Fazem parte da capa os seguintes elementos: Nome da escola; Disciplina ou área a que se destina; Título do trabalho; Identificação do(s) autor(es) : Nome do aluno ou grupo de alunos que elaboraram o trabalho; Ano, turma e número(s); Ano Lectivo em que o trabalho foi feito. ÍNDICE ---- No índice apresentam-se os capítulos e subcapítulos do seu trabalho com as correspondentes páginas. Deve apresentar-se o nome ou a designação das partes que constituem o seu trabalho. A cada uma delas corresponderá uma numeração. Os títulos e subtítulos devem aparecer, ao longo do trabalho, com a mesma numeração e o mesmo tipo de letra com que foram apresentados no índice. 3. INTRODUÇÃO - A introdução é uma apresentação sumária do seu trabalho e deverá conter resumidamente o que vai tratar e como o irá fazer. Quem vai ler o seu trabalh

ELABORAR A BIBLIOGRAFIA

1- Autor (primeiro o apelido) 2- Título (sublinhado ou em itálico) 3- Número de edição 4- Local de edição 5- Editora 6- Data Ex: FERREIRA, Vergílio. Aparição . 4ª ed., Lisboa, Bertrand, 1992. Ex: HIERNAUX, Jean. A Diversidade Biológica Humana . Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1998. (Nota: procura estes elementos na capa, contracapa e no interior do livro) Se tiveres dúvidas na elaboração da bibliografia, consulta o seguinte livro: CEIA, Carlos. Normas para Apresentação de Trabalhos Científicos . 3ª ed., Lisboa, Editorial Presença, 2000. Está na biblioteca à tua espera!

COMO SE FAZ UM COMENTÁRIO A UM TEXTO

1- LER atentamente o texto: as vezes que forem necessárias até o compreender. Pelo menos duas vezes, mesmo que seja de fácil compreensão; 2- À medida que se lê o texto, devem APONTAR-SE os conceitos e palavras/vocábulos dos quais não conhecemos o significado; 3 - Depois de lido o texto (as vezes que forem necessárias), CONSULTAR UM DICIONÁRIO E/OU UMA ENCICLOPÉDIA , no sentido de encontrar as respostas a todas as palavras e expressões que dificultavam a compreensão daquele; 4 - IDENTIFICAR se é um texto autónomo e independente ou se é um excerto de um texto (um texto completo ou parte de... ); 5 - IDENTIFICAR o género literário a que o texto corresponde (se é prosa, se é poesia, que tipo de poesia, etc... ); 6 - INDICAR o tema do texto, ou seja, a ideia fundamental do mesmo; 7 - Para a compreensão de um texto é, muitas vezes, necessário DIVIDI-LO em partes; 8- Se se tratar de um texto de opinião e for exigido um COMENTÁRIO CRÍTICO do texto, é necessário contra-argumentar e

COMO ELABORAR UM COMENTÁRIO A UM FILME

Dados completos do filme: Sinopse (resumo), História, Locais da acção, Personagens, Curiosidades, Ficha Técnica e Opinião. a) Sinopse (resumo) - Um máximo de cinco linhas que resuma o filme. (Poucas linhas que devem dar uma ideia geral de toda a história.) b) História - Esta é a parte maior do texto (25/30 linhas). É desejável que o texto não conte o final da história, de forma a despertar a curiosidade do leitor. c) Locais da acção - Parte geralmente muito pequena, (5 a 10 linhas), pois é uma breve descrição dos locais onde se passam a acção (País, cidades, etc). d)Personagens – Personagens que participam na história. e) Curiosidades - Fica ao critério de quem elabora a crítica ao filme: podem ser coisas curiosas da história, das personagens, incongruências no argumento, falhas na arte, etc. f) Ficha Técnica – Título do filme, ano, realizador, argumento, elenco, produtor, género, duração, prémios, nomeações. g) Opinião - Opinião sobre o filme.