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Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2012

Eugénio de Andrade

Urgentemente É urgente o amor É urgente um barco no mar É urgente destruir certas palavras, ódio, solidão e crueldade, alguns lamentos, muitas espadas. É urgente inventar alegria, multiplicar os beijos, as searas, é urgente descobrir rosas e rios e manhãs claras. Cai o silêncio nos ombros e a luz impura, até doer. É urgente o amor, é urgente permanecer. Eugénio de Andrade, in Até Amanhã

Desporto Escolar

Sabemos muito pouco de Camões

Sabemos muito pouco de Camões, Mal sabemos quem foram os seus pais, Quanto ao seu nascimento há discussões, Dos seus estudos não se sabe mais. Passou dezassete anos aos baldões Na Índia e em paragens orientais. Fazia belos versos muitas vezes. N’ Os Lusíadas canta os Portugueses.   Quando voltou a Portugal, saiu O seu livro. Camões era tão pobre Que não se sabe como o conseguiu. Talvez tivesse a ajuda de algum nobre E ajuda com certeza ele pediu. Enfim, o livro sai e se descobre Que aquele altivo português de gema Pusera a nossa História num poema.   Esse poema chama-se epopeia Que era uma forma usada antigamente Em que um herói levando a vida cheia De combates terríveis segue em frente E acaba vencedor, porque guerreia Em nome do seu povo e é tão valente Que em coragem e força é sobre-humano. O povo aqui é o peito lusitano.   Para o fazer, Camões usou a oitava Que é feita de o

Concerto Solidário

Ranking das Escola 2012

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Manuel António Pina (1943-2012)

  A um Jovem Poeta Procura a rosa. Onde ela estiver estás tu fora de ti. Procura-a em prosa, pode ser que em prosa ela floresça ainda, sob tanta metáfora; pode ser, e que quando nela te vires te reconheças como diante de uma infância inicial não embaciada de nenhuma palavra e nenhuma lembrança. Talvez possas então escrever sem porquê, evidência de novo da Razão e passagem para o que não se vê. Manuel António Pina, in Nenhuma Palavra e Nenhuma Lembrança

Feira da Castanha

Escrever

Escrever é…… Escrever é mais do que fazer rabiscos numa folha de papel, escrever é mais do que escrever um monte de palavras, escrever é a libertação de sentimentos. Escrever é conseguir passar para uma folha de papel as nossas emoções, para escrever é preciso aprender. Para escrever não basta saber manusear um lápis ou uma caneta, é preciso saber manusear a nossa imaginação, é preciso saber agarrar as palavras. Escreve é viajar entre as palavras e conseguir chegar ao seu destinatário. Escrever é a arte e o incerto, é um mistério «inconcreto», é o futuro em aberto. Escrever é falar com quem não vemos, ouvir quem nada nos diz, conversar com quem nos despreza, aprender com quem nada ensina, ensinar a quem não quer aprender. Rita Serrano, 11ºG

Escrever

Escrever. Porque escrevo? Escrevo para criar um espaço habitável da minha necessidade, do que me oprime, do que é difícil e excessivo. Escrevo porque o encantamento e a maravilha são verdade e a sua dedução é mais forte do que eu. Escrevo porque o erro, a degradação e a injustiça não devem ter razão. Escrevo para tornar possível a realidade, os lugares, tempos, pessoas que esperam que a minha escrita os desperte do seu modo confuso de serem. E para evocar e fixar o percurso que realizei, as terras, gentes e tudo o que vivi e que só na escrita eu posso reconhecer por nela recuperarem a sua essencialidade, a sua verdade emotiva, que é a primeira e a última que nos liga ao Mundo. Escrevo para tornar visível o mistério das coisas. Escrevo para ser. Escrevo sem razão. Vergílio Ferreira, Pensar

MAR

De todos os cantos do mundo Amo com um amor mais forte e mais profundo Aquela praia extasiada e nua, Onde me uni ao mar, ao vento e à lua. Sophia de Mello Breyner Andresen

Dia do Animal

ESSL, Entrega de Diplomas