Avançar para o conteúdo principal

O Palco é meu




A verdade é que todos nós somos do tecido de que são feitos os sonhos, uns mais, outros menos. São esses mesmos sonhos que fazem parte de nós, da nossa essência bem como do nosso ser.
Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é de alguém que acredite que ele se possa tornar real. Já desde muito pequenina sonhava subir a um palco e simplesmente brilhar. Hoje, estou longe de chegar onde quero, mas acredito que um dia chegarei e sentirei o maior orgulho de todos.
Há pessoas que se sentem bem a escrever, outras a cantar ou talvez a tocar, eu sinto-me bem a representar, sinto-me feliz. Felicidade essa que dinheiro nenhum pode comprar, felicidade essa que não tem preço.
O Palco é Meu foi a realização de um sonho, e é importante saber que nunca é tarde ou cedo para a concretização do mesmo. Se acreditarmos, se lutarmos, nós conseguimos! Se existem medos? Imensos, mas no palco, o lugar onde tudo acontece, o foco está no guião. Acredito que quando a nossa vontade de voar é maior, os nossos medos não passam de coisas mínimas e ultrapassáveis nas nossas vidas. O objetivo é esse mesmo, não deixar que os medos se tornem maiores que a nossa vontade de voar.
A minha vontade de voar, a minha fé, a minha força sempre foi superior. Uma vez disseram-me para perseguir os meus sonhos, e se possível ultrapassá-los, realizando-os, dando-lhes forma, corpo e alma. Disseram- me para ir e eu fui.
Corri atrás deles, com toda a força, com toda a determinação e amor. Julguei -me capaz, acreditei em mim, lutei e alcancei. E agora, olhando para trás e relembrando todos os obstáculos e caminhos que me levaram aqui, a este mesmo lugar, sei agora que não poderia estar mais orgulhosa e grata por todos aqueles que acreditaram em mim.

Patrícia Meira
11ºC  Nº 24

Comentários

Mensagens populares deste blogue

COMO SE FAZ UM COMENTÁRIO A UM TEXTO

1- LER atentamente o texto: as vezes que forem necessárias até o compreender. Pelo menos duas vezes, mesmo que seja de fácil compreensão; 2- À medida que se lê o texto, devem APONTAR-SE os conceitos e palavras/vocábulos dos quais não conhecemos o significado; 3 - Depois de lido o texto (as vezes que forem necessárias), CONSULTAR UM DICIONÁRIO E/OU UMA ENCICLOPÉDIA , no sentido de encontrar as respostas a todas as palavras e expressões que dificultavam a compreensão daquele; 4 - IDENTIFICAR se é um texto autónomo e independente ou se é um excerto de um texto (um texto completo ou parte de... ); 5 - IDENTIFICAR o género literário a que o texto corresponde (se é prosa, se é poesia, que tipo de poesia, etc... ); 6 - INDICAR o tema do texto, ou seja, a ideia fundamental do mesmo; 7 - Para a compreensão de um texto é, muitas vezes, necessário DIVIDI-LO em partes; 8- Se se tratar de um texto de opinião e for exigido um COMENTÁRIO CRÍTICO do texto, é necessário contra-argumentar e

ARREDORES

ARREDORES «Domingo irei para as hortas na pessoa dos outros» Álvaro de Campos No tempo em que havia quintas e hortas em Lisboa, e se ia para lá aos domingos, eu ficava em casa. E em vez de ir para as quintas e para as hortas, em vez de apanhar couves e de ordenhar ovelhas, lia poemas que falavam das quintas e das hortas de Lisboa, como se isso substituísse o ar do campo e o cheiro dos estábulos. É por isso que hoje, quando me lembro dos arredores de Lisboa onde havia quintas e hortas, o que lembro são as horas de leitura de poemas sobre esses arredores, e os passeios que eles me faziam dar aos domingos, substituindo os lugares reais com mais exactidão do que se eu tivesse ido a esses lugares. Visitei, assim, quintas e hortas pela mão do Cesário Verde e do Álvaro de Campos, e soube por eles tudo o que precisava de saber sobre os arredores de Lisboa, que hoje já não existem porque Lisboa entrou por eles e transformou as quintas em prédios e as ovelhas em automóvei

ROTEIRO QUEIROSIANO – SINTRA – 12/04/2010, 11ºB, I

LEITURA DO CAPÍTULO VIII DE OS MAIAS DE EÇA DE QUEIRÓS, EM SINTRA "O quê! o maestro não conhecia Sintra?... Então era necessário ficarem lá, fazer as peregrinações clássicas, subir à Pena, ir beber água à Fonte dos Amores, barquejar na várzea... (…) Carlos, no entanto, pensava no motivo que o trazia a Sintra. E realmente não sabia bem porque vinha: mas havia duas semanas que ele não avistava certa figura que tinha um passo de deusa pisando a terra, e que não encontrava o negro profundo de dois olhos que se tinham fixado nos seus: agora supunha que ela estava em Sintra, corria a Sintra. Não esperava nada, não desejava nada. Não sabia se a veria, talvez ela tivesse já partido. Mas vinha: e era já delicioso o pensar nela assim por aquela estrada fora, penetrar, com essa doçura no coração, sob as belas árvores de Sintra... (…) - A Lawrence onde é? Na serra? - perguntou ele com a ideia repentina de ficar ali um mês naquele paraíso. - Nós não vamos para a